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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conselho Consultivo da Abraps

O Conselho Consultivo, segundo o nosso estatuto, é nomeado pelo Conselho Deliberativo e possui um mandato de 2 (dois anos), com a possibilidade de recondução. São escolhidas pessoas que não fazem parte da administração da Abraps e com notório conhecimento de sustentabilidade. Suas principais contribuições são:

- Assessorar a Diretoria, sobre questões técnicas de interesse da ABRAPS;
- Assessorar a Diretoria no desenvolvimento metodológico e filosófico da ABRAPS;
- Assessorar o Conselho Deliberativo no estabelecimento das estratégias e prioridades de atuação e políticas institucionais para a ABRAPS; e
- Auxiliar a Diretoria e o Conselho Deliberativo sempre que solicitado.

É com muita alegria e orgulho que apresentamos os nossos conselheiros consultivos:

 Dal  Marcondes - Envolverde

Fernando Rossetti - GIFE

Ismael Rocha Junior - ESPM

 Maria Luiza Pinto - Santander

 Reinaldo Bulgarelli - Txai Consultoria / FGV

 Ricardo Voltolini - Ideia Sustentável

 Rosa Alegria - Perspektiva / The Millennium Project

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

IDIS consolida parceria e inaugura edição brasileira do Global Philanthropy Forum


Evento que já acontece nos EUA e na Ásia traz grandes nomes nacionais e internacionais para debater o papel da filantropia no desenvolvimento do País

São Paulo, novembro de 2012. O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS, em parceria com o Global Philantropy Forum – GPF, realiza, no dia 30 de novembro (sexta-feira), o I Fórum Brasileiro de Filantropos & Investidores Sociais, idealizado para oferecer ao investidor social um espaço exclusivo para troca de experiências com seus pares.

O Fórum possibilita a criação e a expansão de relações estratégicas, contribuindo para o avanço da rede brasileira de filantropos e investidores sociais, na busca por soluções inovadoras para enfrentar desafios sociais e de desenvolvimento. O tema desta primeira edição é “O Papel da Filantropia no Desenvolvimento do Brasil”.

Para Marcos Kisil, Diretor Presidente do IDIS, trazer um Fórum como este ao Brasil representa uma oportunidade única de promover o investimento social privado no País. “É preciso conscientizar e criar oportunidades para as pessoas conhecerem o tema do investimento social privado, para que a sociedade compreenda a importância e o impacto considerável no desenvolvimento de uma nação cada vez mais justa. Este Fórum no Brasil vem para contribuir com tudo isso e estamos bastante engajados e motivados”, comenta Kisil.

As boas-vindas e a apresentação do Fórum ficarão a cargo de Jane Wales, que vem ao Brasil especialmente para o evento. Jane é presidente e CEO do World Affairs Council of Northern California e do Global Philanthropy Forum, além de vice-presidente de Filantropia e Sociedade e diretora do Programa Filantropia e Inovação Social do Aspen Institute. Atuou no governo Clinton como assistente especial do presidente e diretora sênior do Conselho Nacional de Segurança. Simultaneamente, foi diretora associada de Políticas de Ciência e Tecnologia da Casa Branca. Dirigiu programas de segurança internacional na Carnegie Corporation de Nova York e na W. Alton Jones Foundation.

A programação do Fórum contempla palestras, plenárias, almoços temáticos e sessões paralelas que vão abordar os seguintes assuntos: o papel do investidor social privado na sociedade contemporânea, inovação e desenvolvimento sustentável, desenvolvimento e esporte – o legado da Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016, filantropia e desenvolvimento humano: a importância da infância, o papel da filantropia na ciência e na pesquisa, novos mecanismos para o desenvolvimento: investimento de impacto e venture philanthropy.

Dentre os palestrantes estão nomes como: Viviane Senna, do Instituto Ayrton Senna; Ana Paula Padrão, jornalista; Antonio Moraes Neto, da Vox Capital; Eduardo Giannetti, economista; Fernando Rosseti, do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – GIFE; Hélio Campos Mello, Diretor de redação da revista Brasileiros; Hélio Nogueira da Cruz, Vice-Reitor da Universidade de São Paulo (USP); Matias Bendersy, do Banco Interamericano de Desenvolvimento; entre outros. A programação completa e a relação dos palestrantes estão disponíveis no site http://forum.idis.org.br/.

O GPF é um projeto do World Affairs Council, organização norte-americana sem fins lucrativos que visa construir uma comunidade de doadores e investidores sociais comprometidos com causas internacionais, e a partir de sua 11ª conferência anual, o GPF selecionou no Brasil apenas o IDIS, por conta da sinergia de seus propósitos e do expressivo trabalho que o IDIS vem desenvolvendo ao longo de quase 14 anos no investimento social privado.

O evento, que contará com palestras em português e em inglês (com tradução simultânea), é gratuito e restrito a convidados. Os interessados deverão solicitar convite pelo linkhttp://forum.idis.org.br/inscricao/ e a confirmação da participação estará condicionada ao limite de vagas disponíveis.

Informações I Fórum Brasileiro de Filantropos & Investidores Sociais IDIS e GPF

Data: 30 de novembro (sexta-feira)

Horário: 9h às 18h30

Local: Hotel Hilton Morumbi – Av. das Nações Unidas, 12.901, Brooklin – São Paulo/SP

Programação completa: http://forum.idis.org.br/

Participação: evento restrito a convidados, vagas limitadas, interessados devem solicitar convite pelo link http://forum.idis.org.br/inscricao/. A confirmação da participação estará condicionada à disponibilidade de vagas

Para outras informações: (11) 3032-5633 - forumidis@neuronio.com.br -http://forum.idis.org.br/

Sobre o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS -http://www.idis.org.br/

O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS, fundado em 1999, é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) pioneira no apoio técnico e consultoria ao investidor social no Brasil e na América Latina. Facilita o engajamento de pessoas, famílias, empresas e comunidades em ações sociais estratégicas transformadoras da realidade, contribuindo para a redução das desigualdades sociais no País. Sua missão é promover e estruturar o sistema de investimento social privado no Brasil, como instrumento de desenvolvimento de uma sociedade mais justa e sustentável. Sua atuação se dá de duas formas: desenvolvendo e disseminando conteúdo, e atendendo à demanda por apoio técnico de empresas, fundações, institutos e indivíduos.

Fonte: Divulgação

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Participe do Clube Abraps - Vagas limitadas!


Olá a todos, 

Gostaríamos de convidá-los a participar em mais um espaço de convivência e troca de experiências da Abraps.

Iniciaremos nossos encontros matinais do CLUBE Abraps, nos quais teremos 2 horas para tomar café da manhã juntos, nos conhecermos e conversarmos.

Os profissionais de sustentabilidade estão convidados a apresentar alguma Experiência de Sucesso desenvolvida em sua carreira. E, em seguida, teremos um tempo para conversarmos sobre o assunto de forma aberta a todos os presentes.

Queremos convidá-los para as primeiras sessões que faremos ainda neste ano de 2012:

11/12 - Investimentos Responsáveis
Fabio Luiz Guido, Santander Asset Management


18/12 – O poder dos “laços fracos”- Opinião pública e mobilização social em um mundo interconectado pelas mídias digitais
Renato Guimarães, Senior Strategist da Purpose.com


Para participar, preencha sua ficha de inscrição. As vagas são limitadas.

Nossos encontros serão no Hotel Feller (Rua São Carlos do Pinhal, 200 - Bela Vista) das 8h às 10h.

O valor do café da manhã é de R$ 24,20 e deve ser pago diretamento no Hotel.


Participe também enviando suas Experiências de Sucesso

O CLUBE foi montado em resposta a idéias que recebemos voluntariamente dos membros da Abraps.

Agradecemos esta colaboração e estamos abertos a sugestões de Experiências de Sucesso a serem apresentadas.

Para isto, pedimos aos interessados que preencham o Reporte de Experiência de Sucessoexplicando pontos como: o objetivo deste trabalho, o método utilizado e os resultados alcançados.

O conteúdo apresentado poderá ser disponibilizado posteriormente pela Abraps na web, assim como as ideias colocadas pelos presentes no dia.

Agradecemos que enviem suas sugestões, pois estamos montando a Programação dos encontros para o ano de 2013.

Obrigada pela atenção,

Esperamos vocês lá,

GT de Eventos
Jamile Balaguer Cruz

Para entrar em contato, ligue para (11) 3937-3470 ou email: eventos@abraps.org.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pós-Graduação em Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Questões Globais

Associados Abraps possuem 10% de desconto.

Para obter seu desconto, envie um email para contato@abraps.org.br com o assunto: "Pós-graduação FAAP" e o seu nome completo no corpo do email.


Workshop Preparatório para a COP 18 de Mudanças do Clima


Stuart Hart na HSM Expomanagement 2012


O mundo sustentável não começa pela elite


Fonte: Portal HSM

O especialista em sustentabilidade, Stuart Hart, defende que a introdução de tecnologias verdes comece na base da pirâmide

Desde que a sustentabilidade ambiental passou a ser uma das preocupações das empresas, muitos recursos têm sido investidos para o desenvolvimento de tecnologias limpas. Esse esforço inovador, no entanto, resulta em poucos ganhos efetivos e significativos para a preservação do meio-ambiente. 

Segundo Stuart Hart, um dos palestrantes de sustentabilidade corporativa mais importantes do mundo, isso acontece porque os produtos e serviços que são criados a partir dessas iniciativas sustentáveis são pensados apenas para a elite da população e quase nunca são viáveis entre os mais pobres. Em sua participação na HSM Expo Management 2012, Hart defendeu a introdução de tecnologias verdes a partir da base da pirâmide social. 

“O desafio para o mundo nos próximos cinco anos é promover a convergência entre tecnologia limpa e as iniciativas que são criadas para a população mais pobre, na base da pirâmide. Chamo a isso de salto verde”, declarou Hart. “Como acontece em momentos de disruptura econômica, acredito que há grandes oportunidades para serem exploradas nesse sentido.”

Hart trouxe o exemplo da Tsinghua Solar, que conseguiu sucesso no mercado chinês ao comercializar aquecedores solares para a população mais pobre. “No início, o produto foi rejeitado pela população mais rica. Desesperada, a empresa fez alguns ajustes no produto e tentou vendê-lo nas cidades mais pobres. Sem querer, acabaram descobrindo um grande mercado.” 

O palestrante ainda ressaltou que o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis para a população mais pobre não obedece à mesma lógica da criação de produtos tradicionais. “É preciso desenvolver uma proposta de valor muito mais ampla do que apenas ter foco no produto. A empresa precisa encontrar mais benefícios do que a simples venda de produto.”, disse o norte-americano, que arrematou: “Não adianta querer criar algo no laboratório e depois usar o marketing para tentar vender para os pobres. Se o objetivo da empresa é criar um produto verde para tirar dinheiro dos pobres, a iniciativa já está fracassada.”

Cocriação 
Segundo Hart, é muito difícil criar produtos para os mais pobres porque sabemos muito pouco sobre as verdadeiras necessidades desse grupo. “Precisamos ser humildes e admitir que não sabemos como fazer isso corretamente”, explicou Hart.  As empresas acostumaram-se a desenvolver produtos para a elite, criando necessidades em mercados já existentes. No entanto, para atingir a população da base da pirâmide, é preciso aprender a criar mercados a partir de necessidades já existentes. 

Para abrir espaço na base da pirâmide, a chave está no envolvimento legítimo da empresa com o público em questão, afirma Hart. Segundo ele, muitas empresas enviam seus funcionários para conviver em comunidades carentes durante um período para compreender as reais necessidades das pessoas em cada local. “Por que algumas iniciativas funcionam muito bem e outras não? É muito difícil descobrir. Creio que o desenvolvimento de produto para esse público deve ser como uma obra aberta. A empresas cria algo e convida a comunidade a dar sua contribuição”.

São estes os caminhos mostrados por Hart para que as empresas possam desenvolver produtos verdes para a população mais pobre: 
  • Envolver-se com grupos marginalizados em parcerias mútuas de negócios. 
  • Estabelecer relações de confiança duradouras com comunidades na base da pirâmide. 
  • Conciliar criativamente as tecnologias da empresa com as habilidades das comunidades na base da pirâmide por meio de um processo de cocriação. 
  • Desenvolver o modelo de negócio a partir do zero.
Sobre a dificuldade de se desenvolver uma tecnologia limpa, Hart deixou uma valiosa sugestão: “Existem diversas tecnologias limpas que foram criadas dentro das universidades, mas não foram levadas ao mercado. porque trariam rupturas para os atuais modelos de negócio. As empresas podem trazer estas inovações para o mercado”. O palestrante também fez referência à BoP Global, uma rede mundial de instituições que trabalham com o propósito de levar tecnologias limpas para a base da pirâmide.

Abraps Núcleo Curitiba - Quem é o Profissional de Sustentabilidade


“QUEM É O PROFISSIONAL DE SUSTENTABILIDADE” –

I FEIRA ACADÊMICA E PROFISSIONAL DA FAMEC

No dia 06/11 a ABRAPS Núcleo Curitiba organizou uma roda de conversa durante a realização da I Feira Acadêmica e Profissional da Famec – Faculdade Metropolitana de Curitiba, em São José dos Pinhais –PR. O objetivo da Feira, de conectar os estudantes a empresas e mostrar cursos e palestras ligado a temas como empregabilidade, empreendedorismo e liderança, veio de encontro à missão da Abraps de conectar e fortalecer os profissionais da Sustentabilidade, promovendo a interação e discussão em torno de seus atores nas Organizações Sociais, na Academia, no Poder público e Privado, de forma a propiciar o entendimento e a compreensão do tema Desenvolvimento Sustentável e atuação dos profissionais engajados no assunto.

Participaram da Roda, Ângela Finck, Membro-Líder da Abraps Núcleo Curitiba e profissional ligada à Sinpacel/PR; Diego Baptista, Professor Universitário e fundador da Ong Sociedade Global; João Rocha Loures, Politólogo e Técnico Ambiental, Profissional do SESI e membro do Movimento Nós Podemos Paraná; Eder José Miola, Membro-Líder da Abraps Núcleo Curitiba e aluno da Famec.


A conversa se desenrolou sobre entender o que é Sustentabilidade e a prática da desconstrução do termo ou daquilo que se conhece por Atitudes Sustentáveis em uma Empresa. Os participantes presentes à Roda, além de expôr o que significa para eles, a Sustentabilidade, trouxeram ricas contribuições e exemplos das Empresas onde trabalham e de que maneira o tema é ligado aos departamentos de uma Organização e como está intrinsicamente ligado a comportamentos rotineiros de um colaborador.

Uma das ideias compartilhadas entre os participantes e convidados foi sobre a pressão do poder público e opinião pública sobre o quanto uma determinada Organização deve ser Sustentável e porque algumas vêm adotando rigorosos balanços sociais, controles e auditorias internos e externos, levando em consideração, não o seu compromisso com o Desenvolvimento, ética e Liberdade, tripé abordado por Diego Baptista fazendo alusão ao tripé do desenvolvimento econômico, social e ambiental, mas preso a um conceito de “fazer o que é certo” por passar uma Imagem de empresa ética, comprometida com a causa do Planeta, mas sem valorizar e apoiar, muitas vezes o seu próprio cliente interno.

Ao fim da discussão sobre quem é o Profissional de Sustentabilidade, o consenso de que ele está longe de ser um engenheiro ou Técnico ambiental, mas todo e qualquer profissional que trabalhe respeitando o tripé do desenvolvimento Sustentável e possa agir respaldado em promover uma atitude coerente com o bem estar do próximo, e da sociedade, além da Organização onde esse indivíduo trabalha.